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FGTS - qual a melhor maneira de utilizá-lo?

Como é bom aparecer um dinheirinho extra, não é mesmo?

Mas o melhor ainda, é saber que vai “gastá-lo” de forma certa!

Mas em finanças não existe forma certa porque vários fatores emocionais estão envolvidos.

Muitos especialista dizem gaste com isto, gaste com aquilo....

Bem, minha especialização é em finanças corporativas, mas como muitos me pedem informações sobre finanças pessoais, vou deixar aqui a minha sugestão:

Lembre-se que este era um valor que você até então não tinha nem previsão de entrada, e o rendimento dele era muito pouco, na verdade, abaixo da poupança.

Eu sempre penso que um valor extra deve ter 3 destinos, não necessariamente em iguais partes:

1) Poupar – se este valor já era poupança forçada, mantenha uma parte em uma aplicação melhor. Hoje, um dos melhores rendimentos é o Tesouro Direto – fácil, prático e você pode investir a partir de R$ 30,00. Compre um “título”com prazo para 5 anos, o rendimento é melhor e você “força” novamente a poupança. Saiba que você pode resgatar o valor aplicado semanalmente. Se você acha que é muito complicado fazer um tipo assim de aplicação, aplique em títulos bancário – tipo CDB, CDI, etc.

O importante é o movimento de poupar!

2) Pagar dívidas – eu costumo dizer “dívida não se paga, se administra”, que é um chavão que aprendi durante minha jornada de estudos.

Isto significa que não adianta “sair correndo” pagar dívidas se você vai entrar em dívida novamente, logo em seguida. É claro que há dívidas que nos “incomodam” muito, então vale a pena quitar. Há dívidas com familiares e amigos, vale a pena quitar ; há dívidas com juros muito altos (cartão de crédito e cheque especial) vale a pena; e ainda, há dívidas em que seu nome está no SPC, então se quitar tudo que está no SPC/Serasa, vale a pena pagar.

Para fazer o pagamento de dívidas, faça um bom levantamento do seu endividamento.

E o mais importante – NEGOCIE MUITO! Sempre é possível negociar.

Se você se planejar antes, você consegue quitar o maior número de dívidas. Defina o valor para cada uma e negocie!

Ainda, lembre-se que endividamento refere-se a dívidas em atrasos e dívidas (parcelamentos) a vencer. Se você tiver condições, pode ser que valha a pena antecipar algumas parcelas porque o desconto é ótimo, e alivia o orçamento mensal futuro.

Descubra quanto é o juros do seu financiamento (olhe no seu contrato (observe a taxa efetiva) ou ligue para o gerente e pergunte. O desconto é sempre igual ao juros do seu financiamento. Hoje o juros da Selic está em 1,09% a.m., qualquer desconto acima deste, está valendo!

Cuidado, antecipações são sempre de trás para frente, isto significa que você não poderá quitar a parcela de março, abril, maio por exemplo, mas sim a última parcela, a penúltima e a antepenúltima. É claro que o desconto é maior, mas o parcelamento continua mês a mês.

Ou você pode deixar o dinheiro guardadinho na poupança para quitar as próximas prestações, por exemplo.

3) Gastar: como ultimamente está sobrando muito pouco ou nada, todos estamos sem gastar faz tempo, então se dê ao luxo de gastar um pouquinho naquilo que realmente vai lhe dar satisfação pessoal ou para família.

E sinceramente, o maior objetivo do governo é que o povo realmente gaste, estimulando o consumo, e assim a produção de bens e serviços no Brasil.

Estas são as minhas sugestões. Pense a respeito!

Se tiver alguma dúvida sobre o que pagar, por favor entre em contato pelos meus canais – Fanpage, Blog, e-mail, what´s, irei ajudar com satisfação!

Abraço, sucesso e que você faça uso assertivo do seu dindim.

Tati Carazzai,

Finanças Bem Simples

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